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Produção

Risco de geada volta a preocupar fruticultores 4nb4b

  • Hotel Renar / Divulgação

Santa Catarina é o maior produtor nacional de maçã e quebras na safra provocadas pelo clima representam grandes prejuízos 2q6n4y

A possibilidade de geada na madrugada de hoje (quarta para quinta-feira) deixa os produtores de maçã catarinenses em alerta.

Os pomares estão floridos e o gelo pode queimar as flores ou até derrubá-las, causando danos irreversíveis. O alerta foi feito pelo engenheiro agrônomo Ronaldo Coutinho, da Climaterra.

Segundo ele, 80% dos pomares podem ser atingidos por temperaturas perto ou abaixo de zero. O risco de formar gelo, principalmente nas baixadas, é alto.

Santa Catarina produz cerca de 500 mil toneladas de maçã, 350 mil toneladas somente na região de São Joaquim, que engloba Bom Jardim da Serra, Urubici, Urupema e , totalizando mais de 11 mil hectares.

No período de dormência o frio é bem vindo. As macieiras precisam do frio. A temperatura abaixo de 7,2°C por, pelo menos, 700 horas, é essencial para que a árvore entre em dormência para se preparar para a próxima safra. Nesta época também é feita a poda da macieira.

Quando a primavera se aproxima ocorre a florada e depois a brotação, períodos em que o gelo é prejudicial.

Mesmo quando os já estão crescendo o frio intenso pode derrubá-los ou causar deformações que implicam na baixa valorização do fruto no mercado. 

A produção de maçãs responde por cerca de 90% da economia joaquinense. Quando a safra é boa, os setores de comércio e serviço também apresentam bom desempenho. Ou seja, a economia do município é totalmente dependente da cultura.


Tipos de geada

A Serra Catarinense, por sua localização, altitude e relevo, registra geadas tardias recorrentes, o que, para a fruticultura, é uma preocupação, já que acarreta em perdas.

Na região de São Joaquim, produtora de maçãs, uvas viníferas, ameixa e pera, normalmente o período de maior preocupação vai da brotação/floração, em setembro, até meados de outubro.

Previsões e ocorrência de geadas causam temor e prejuízos aos agricultores catarinenses. Elas podem ocorrer de duas formas.

As geadas de advecção são resultado de ventos fortes à noite, com temperaturas abaixo de zero e baixa umidade do ar. São ocasionadas por massas polares, levando à ocorrência de geadas negras, que causam danos severos às plantas pelo congelamento das células dos tecidos.

Como não há controle efetivo de sua ocorrência, a orientação técnica é a não implantação de pomares em topo de morros e locais com exposição sul. 

A geada de radiação, ou geada branca, está associada à presença de ar frio e seco, vento calmo, baixa nebulosidade, sendo um fenômeno que ocorre pelo depósito de gelo nas superfícies que estejam em temperaturas de 0°C ou inferiores.

Há situações em que as duas geadas podem ocorrer ao mesmo tempo, ou uma após a outra, o que é chamado de geada mista.


Orientação técnica

A orientação técnica é a não implantação de pomares em topo de morros, locais com exposição sul, baixadas e banhados, o que aumenta a probabilidade de ocorrência e o risco técnico.

Ao ignorar essa recomendação, o produtor pode gerar também o problema ambiental da drenagem de banhados para implantação de pomares, o que interfere no ciclo hidrológico da reserva natural de água.


Com informações da Epagri


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