A apresentação do projeto estruturante para elaboração do Plano da Rota Turística Caminho dos Tropeiros reuniu, na tarde de terça-feira (25), no auditório da Associação Rural de Lages, empresários, pesquisadores, autoridades e convidados.

Além do secretário executivo da Amures, Walter Manfroi, participaram a Secretária de Turismo de Lages, Ana Vieira, e o gerente regional do Sebrae, Altenir Agostini.

O projeto foi desenvolvido pela empresa Prisma Consultoria em Marketing e Turismo, sob a responsabilidade de Márcia Godinho e Fábio Godoh. Eles detalharam como será o o Plano de Roteirização.

“O Projeto do Caminho dos Tropeiros tem o propósito da valorização e conservação do patrimônio histórico-cultural da Serra Catarinense, sobretudo, dos corredores de taipas na região da Coxilha Rica, que remontam ao século XVIII”, disse Márcia Godinho.

Segundo ela, o desenvolvimento do turismo como ferramenta de conservação, sustentabilidade e incremento econômico desse plano, abrange os municípios de Lages, Capão Alto, Correia Pinto, Ponte Alta e .

Ao explicar as etapas do projeto, Márcia Godinho revelou que serão instalados 24 totens de identificação, seis espaços de contemplação e dois mirantes ao longo do percurso.

A Rota Caminho das Tropas se inicia no o de Santa Vitória, na Coxilha Rica, e se estende até Ponte Alta, por cerca de 160 quilômetros.

Além dos corredores de pedras, o percurso contempla 93 sítios arqueológicos, paisagens cênicas, campos, capões, rios e dentre outros atrativos, 13 cemitérios de meados de 1824.

A pesquisadora em Arqueologia do Caminho das Tropas, Ana Lucia Herberts, explanou sobre a importância da rota. E observou que os corredores foram abertos no século XVIII, com a função de facilitar o transporte das tropas de gado dos locais de criação para os centros consumidores ou distribuidores.

Dentre os resultados esperados do projeto, constam o fortalecimento do destino turístico e cultural, implementação de melhorias, maior distribuição da demanda ao longo do ano, extensão da permanência e do gasto médio dos turistas e especialmente o incentivo à criação de novos destinos, produtos e serviços turísticos através da rota.

Fotos: Onéris Lopes/Amures