Com o pedido de recuperação judicial por parte do Grupo Portfólio Centro Sul (PCS), proprietário do Lages Shopping Center e outros três malls no Brasil, os empreendimentos devem permanecer em pleno funcionamento. Pelo menos, é o que está projetado para o centro comercial da Serra Catarinense.
Informações extraoficiais são de que não há menor risco de o Lages Shopping Center fechar as portas, já que a recuperação judicial significa a possibilidade de os devedores negociarem suas dívidas com credores, evitando o encerramento da operação.
Com a recuperação judicial, os acionistas do shopping renunciaram a suas participações para que o shopping possa avançar somente com a dívida Bradesco, banco que emprestou o dinheiro para a construção dos imóveis nos quais os shoppings foram instalados.
Além disso, uma terceira empresa, que não teve o nome divulgado, tomou pose dos quatro shoppings que pertenciam ao Grupo Portfólio Centro Sul e a intenção é investir mais e fortalecer os empreendimentos em Lages, Bragança Paulista, Varginha e Taubaté.
Isso significa dizer que para os lojistas ou para o consumidor, nada muda. O shopping permanece em funcionamento. "Não haverá demissão. As operações vão continuar. Contrasto algum será alterado", afirmou uma fonte.
Entenda o que é uma recuperação judicial
A recuperação judicial é um recurso que pode ser usado por qualquer organização que esteja ando por crise financeira, e visa a elaborar um planejamento de pagamento aos credores, com o objetivo de superar as dificuldades.
Uma das principais consequências da aprovação do plano de recuperação pela Justiça, consiste na suspensão da maior parte dos débitos da empresa, ou seja, o pagamento aos credores é adiado ou suspenso, para que a empresa foque no pagamento de funcionários, tributos e matéria-prima, itens essenciais para a continuidade do funcionamento do negócio.
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