Neste ano, a programação do 5º Festival Internacional de Cinema Ambiental ará pelos municípios de Lages, Urubici, Urupema e São Joaquim 2s106i
As cidades catarinenses de Lages, São Joaquim, Urupema e Urubici serão palco da 5ª Edição do Festival Internacional de Cinema Ambiental da Serra Catarinense (FICASC), entre os dias 11 e 16 de setembro, com a exibição de 25 filmes, de 11 países e 3 continentes, totalizando 32 sessões gratuitas ao longo dos seis dias de sua realização. Além das sessões presenciais em escolas e instituições públicas dessas cidades, o Festival disponibilizará o online a 10 filmes da mostra, através do site www.ficasc.com.br.
A cereja do bolo do Festival são as rodas de conversa com especialistas de diversas áreas após as sessões que, segundo o diretor do Festival, Doty Luz, “tem o objetivo de gerar reflexões e ampliar perspectivas sobre a temática socioambiental, sobretudo nas escolas, universidades e centros culturais”.
E o Festival não contempla apenas o audiovisual. “Considerando a importância da integração de todas as artes, investimos muito em atividades paralelas durante o Festival, como apresentações de música, exposições de artes, dança, teatro, oficinas, entre outras, após as sessões”, diz Doty. Neste ano, o Festival contará com a apresentação de música de câmara, com flauta e acordeon do duo lageano Gymnopeduo; Exposição Fotográfica “Aves de São Joaquim”, do fotógrafo local Antonio Amorim Neto; e a oficina de audiovisual “FICASC EM CENA”, com o diretor de cinema Walter Caira.
SELEÇÃO DIVERSIFICADA E DE ALTA QUALIDADE
A Comissão de seleção do FICASC foi pautada para selecionar filmes de excelente qualidade técnica e que atendam a rigorosos critérios de avaliação, buscando as melhores obras cinematográficas do período e de conteúdos que dialoguem com o contexto da região.
A programação inclui obras de animação, ficção e documentários, distribuídos entre curtas, médias e longas metragens que apontam problemas e sugerem soluções quanto à exploração dos recursos naturais e às problemáticas das populações tradicionais. A maioria dos filmes são de classificação indicativa livre. As sessões terão duração mínima de 40 minutos (sessões de curtas) e máximas de 120 minutos.
DESTAQUES DA MOSTRA
Entre os destaques deste ano estão o chileno Mapu kutran, cujo pano de fundo é um tipo de doença que acomete o povo nativo do sul do Chile ao desrespeitarem os ambientes naturais sagrados ; Hijos de Hielo, que conversa muito com a região serrana catarinense por suas cenas montanhescas e questões climáticas e o imperdível Sinfonia Salvaje, média metragem de 45 minutos que nos leva a uma idílica viagem pelo pulsar da natureza, embalados por uma sinfonia de sons arcaicos em comunhão com os povos originários da selva.
A novidade desta edição ficará por conta da homenagem a duas cineastas catarinenses: Kathia Klock e Lícia Brancher, que participam com os filmes Brasil Orgânico (documentário de Kathia Klock e Lícia Brancher); As Quatro Estações (curta infanto-juvenil de Lícia Brancher); Luci e a Terra ( Kathia Klock) e Ser Sustentável: Caminhos da Agroecologia em Santa Catarina (documentário inédito de Káthia que será lançado oficialmente pelo festival em sessões no IFSC e no Sesc, dia 14 de setembro, em Lages). “Não poderíamos deixar de reconhecer a enorme relevância social e ambiental dos projetos audiovisuais que Katia e Licia vêm realizando há mais de uma década junto à Contraponto Produtora” diz Doty.
INCLUSÃO SOCIAL
O FICASC busca prioritariamente atingir os estudantes de nível médio e superior, realizando grande parte de suas exibições em escolas públicas e privadas. Mas também não perde de vista os portadores de necessidades especiais, idosos e carentes. pessoas em condições de vulnerabilidade.
Desde sua primeira edição em 2019, realiza sessões inclusivas com filmes com legendagem, audiodescrição e língua brasileira de sinais – LIBRAS, e reserva sessões exclusivas para idosos e pessoas carentes em instituições como os CRAS e APAE
O projeto deste ano foi selecionado pelo Prêmio Catarinense de Cinema - edição 2022, executado com recursos do Estado de Santa Catarina, por meio da Fundação Catarinense de Cultura. Em 2022, a 4ª Edição do Festival recebeu o prêmio Gralha de Ouro na categoria "projeto cultural" pelo Conselho de Turismo da Serra Catarinense.
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